quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dia 225.

E a cabeça cansada de pensar.



Quê que eu 'tô fazendo aqui Nesse ponto de ônibus Essas pessoas paradas aqui, Quando eu tiver dinheiro, Eu prometo a mim mesmo que Eu não sou seu Eu não sou de ninguém Você não é minha Eu não tenho ninguém Nós somos livre Você não manda em mim Eu não mando em você Eu só faço o que eu quero Você só faz o que quer Nós somos livres Eu não estou entendendo nada Do que você quer dizer Você me diz que é pra eu ficar quieto Depois diz pra eu me mexer Eu não estou fazendo nada Mas também o que é que eu vou fazer Eu não estou sabendo nada Mas também não quero nem saber Eu não estou sentindo nada Mas eu acho bem melhor assim Porque eu sofreria por você Mas eu não vou sofrer por mim Minha cabeça paranóica não deixou eu me mover Fiquei ali paralisado sem saber o que fazer Ser mais seguro e não ser tão impulsivo Eu me mordo, eu me mordo de ciúme Eu me mordo, eu me rasgo, eu me acabo Eu falo bobagem, eu faço bobagem, eu dou vexame Eu faço, eu sigo, eu faço cenas de amor Ciúme Olha eu sei lá, eu sei que eu não sei, Cês me desculpem o palavrão Eu bem que tentei evitar Mas não achei outra definição Que pudesse explicar Com tanta clareza Aquilo tudo que agente sente A terra é uma beleza O que estraga é essa gente A gente somos "inúteu" Sua auto-estima baixa Nossas agendas batem E a gente se encaixa Já não sei se te quero Acho que não quero Me cansei de namorar Essa história de uma só Zoraide tenha dó Eu quero mais é variar Fica com esse NHÉM-NHÉM-NHÉM Na minha orelha Me chateia Eu já não agüento mais Quero fazer o que me der na telha Zoraide , vê se não me pentelha Eu realmente espero que você seja muito feliz Só não sei como é que eu pude Conquistar toda essa gente... Todo mundo nervoso e eu não tó nem aí Depois aprende por aí Que nem eu aprendi...O que seu pai vai dizer Quando ele perceber sobre você Strogonoff de ricota Meus dois pais me tratam muito bem Eu tenho preguiça de me esforçar pelado Nu com a mão no bolso O chiclete que você mastiga não é igual ao meu Agora é tarde como eu fui bobo em vacilar Mas não vou mais deixar passar aquilo que eu quiser fazer Ainda é cedo pra uma outra chance aparecer E dessa vez eu vou fazer de tudo pra ela acontecer Que se diz seguro Que se diz maduro Quando se sabe ouvir Não precisam muitas palavras Muito tempo eu levei Prá entender que nada sei Se sou eu ainda jovem Passando por cima de tudo Se hoje canto essa canção O que cantarei depois?... Meu amor eu sinto muito, muito, muito, mas vou indo Minha mente está tão cheia e estou me transportando Você pensa que sou louco mas estou só delirando Dentro de mim sai um monstro Não é o bem, nem o mal É apenas indiferença Não quero ver mais essa gente feia Não quero ver mais os ignorantes Movido apenas por amor vou em frente E é sempre, apenas, por amor que eu reduzo Às vezes certo, as vezes meio confuso Mas sempre forte, sempre, sempre mais quente Se existe gente a minha volta eu não vejo Pois o desejo é como um véu que me cobre E se a distância me revela ser pobre Mais rico estou quanto mais perto de um beijo. É na cabeça...Seu poder racional... não seguiu nenhum conselho Amigos lhe acalmavam, porém, era tudo em vão Podia ter Muitas garotas Mas você é diferente Você me ligou Naquela tarde vazia Se usava sua Mauser ou o gás de seu fogão De todo o meu passado Boas e más recordações Quero viver meu presente E lembrar tudo depois... Nessa vida passageira Eu sou eu, você é você Isso é o que mais me agrada Isso é o que me faz dizer...Que vejo flores em você!... é um flerte fatal Mais um ano que se passa Mais um ano sem você Já não tenho a mesma idade Envelheço na cidade Te amo! Isso eu posso te dizer Como eu gosto de você Vão falar que você não é nada Vão falar que você não tem casa Vão falar que você não merece Que anda bebendo, está perdido E não importa o que você dissesse Você seria desmentido Vou falar que você usa drogas E diz coisas sem sentido Se eu for ligar Para o que é que vão falar Não faço nada... Meia noite, noite inteira 3, 4, 5 da manhã Eu vou embora mas eu Sempre volto atrás Porque as noites são todas iguais Os meninos satisfeitos E as meninas querem mais Tudo que vai Deixa o gosto, deixa as fotos Eu não gosto de me explicar Eu não consigo mais me concentrar Eu vou tentar alguma coisa para melhorar É importante, todos me dizem Mas nada me acontece como eu queria me leva daqui Nos seus livros, nos seus discos Vou entrar na sua roupa E onde você menos esperar Eu vou estar Meu destino não é de ninguém E eu não deixo os meus passos no chão Se você não entende não vê Se não me vê não entende Lembre-se que sempre Estarei aqui Um passo sem pensar Um outro dia, um outro lugar O mundo vai acabar E ela só quer dançar, dançar, dançar Veraneio vascaína vem dobrando a esquina Estou só esperando O que vai acontecer...Tudo errado, mas tudo bem Tudo quase sempre Como eu sempre quis Sai da minha frente Que agora eu quero ver...

Agradecimentos: Ira. Ultraje a Rigor. Capital Inicial.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dia 215.


Desculpa a todos que esperam sempre alguma coisa de mim.
Se perguntarem, diga que estou usando lsd com pinguins.

Eu sou a morsa - Beatles

Eu sou ele
Assim como você é ele
Assim como você sou eu
E nós estamos todos juntos

Veja como eles correm como porcos de uma arma
Veja como eles voam
Eu estou chorando
Sentado num floco de cereal
Esperando a van chegar
Camiseta de corporação
Maldita estúpida Terça-feira
Cara, você é um menino pervertido
Você deixa seu rosto aumentar
Refrão
Eu sou o intelectual
Eles são os intelectuais
Eu sou a morsa
Bom bom bom trabalho.
O Sr. Policial da cidade
está sentado
Belos
guardinhas em fila.
Veja como eles voam como Lucy no céu
Veja como eles correm
Estou chorando (4x)
Creme de matéria amarelada
Pingando dos olhos de um cachorro morto
Esposa do caçador de caranguejo
Sacerdotisas pornográficas
Menino, você tem sido uma garota pervertida
Você abaixa sua calcinha
Refrão
Sentado num jardim Inglês esperando o sol
Se o sol não vier, você fica bronzeado
De ficar debaixo duma chuva inglesa.
Refrão
Escritores especialistas, fumantes sufocando
Você não acha que o bobo da corte sorri para você?
Veja como eles sorriem como porcos num chiqueiro
Veja como eles debocham
Estou chorando
Sardinha de semolina
Escalando a Torre Eiffel
Um pinguim elementar
Cantando Hari Krishna
Cara, você devia ter visto eles
Chutando Edgar Allan Poe
Eu sou o intelectual
Eles são os intelectuais
Eu sou a morsa
Bom bom bom trabalho.