terça-feira, 28 de junho de 2011

Dia 367.


Humm, estudar até o cú fazer bico.
Me desejem sorte. Cara esses dias lembrei de um conto romântico que fiz em 2007, quando conseguia manifestar completamente minha criatividade, vou postar ele aqui com muita vergonha. Beijo galerinha hoje não estou com tantas palavras assim...

O ônibus

O sol estava sumindo, o ônibus esvaziando e ela sentada no banco lendo um livro e parecendo que seu único destino seria o ponto final. O ônibus pára em um ponto, sobe algumas pessoas e Ele. Ele, tênis, jeans e camiseta.

-”teria alguma chance ele sentar-se no banco vazio ao meu lado?”-ela pensou sem grandes esperanças.

Ele passa pela catraca, os olhares se encontram e ela se esconde nas páginas de seu livro, e quase ajoelhando no chão pede em seus próprios pensamentos: ”senta do meu lado, por favor, por favor, por favor, e logo totalmente confusa se pergunta, mas e se ele sentar? Obviamente não acontecerá nada...” Muito confusa em seus pensamentos só deu tempo de olhar para o lado e ver que quem estava lá era Ele.

Olha para o lado, fica levemente corada e abre um sorriso sem entender o porquê, novamente se esconde nas páginas de seu livro.

Ele olha para o relógio, levanta, abre um pouco mais a janela e volta a sentar, um tanto inquieto ele olha para o lado onde ela está sentada, abre a boca querendo dizer algo, mas trava e volta a abaixar a cabeça.

Ela olha para o lado discretamente quando de repente escuta uma voz grossa, ao mesmo tempo doce bem perto dela, dizendo:

-Oi... - um oi vago, risonho, com um ar meio bobo.

Sem entender o que estava acontecendo seu coração bate rápido e sem reação nenhuma só consegue responder com outro oi.

-Oi... -diz ela.

Ah! aquele momento, uma sensação gostosa, rápida e quase sem explicações, apenas aquele momento.

Uma conversa incrível começa, faltam apenas dois pontos para o final...um ponto...

Ele pergunta depois de uma rápida discussão sobre Woody Allen:

-Qual o seu nome?

O ponto final chegara. Levantaram sem nenhuma vontade de descer daquele ônibus, mas desceram no ponto final.

-Clarissa. E o seu?

-Daniel.


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